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O Colégio Militar do Corpo de
Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz – CMCB, nesta quarta-feira, recebeu a
ilustre e relevante visita da aluna Rebeca, do 4º Ano de Engenharia Civil do
Instituto de Engenharia do Exército – IME, sendo filha do Major Moisés do Corpo
de Bombeiros do Ceará. Sua chegada se deu num clima de festa e nostalgia,
principalmente pelo encontro com os alunos do 3º ano do CMCB, tendo falado com
foco na importância em manter a constância de propósito, fé na missão e lutar
por seu objetivo, e reforçou ainda, “não desistam de seus sonhos, lutem e
continuem lutando até conseguir alcançar os seus objetivos (...)”.
Na sua incursão, laços fraternos
foram fortalecidos, visto que os depoimentos enalteceram os valores e a
dedicação dos militares, professores e servidores, bem como, o externar do
sentimento de pertença que se mostra mútuo, “agora entendo que me preparavam e
sempre buscaram o meu bem em prol de meu futuro (...)”. As conquistas da Aluna
Rebeca, se tornam nossas conquistas com o seu desiderato. Atualmente, Rebeca é
a zero um da turma, ou seja, no jargão militar, é a primeira aluna, a primeiro
lugar, a melhor aluna, onde toda a família CMCB se sente honrada e dignificada
e nos deixa valorizados e enaltecidos e, por isso dividimos esse sentimento de
conquista e jubilo.
O IME é um estabelecimento de
ensino do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) responsável, no âmbito do
Exército Brasileiro, pelo ensino superior de Engenharia e pela pesquisa básica.
Ministra cursos de graduação, pós-graduação e extensão universitária para
militares e civis. Insere-se no Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército,
cooperando com os demais órgãos, por meio da prestação de serviços e pela
execução de atividades de natureza técnico-científicas. O Instituto coopera,
pelo ensino e pela pesquisa, também para o desenvolvimento
científico-tecnológico do País.
A
CRIAÇÃO DA REAL ACADEMIA (ANTECESSORA DO IME)
A história do IME remonta ao ano
de 1792, quando, por ordem de Dona Maria I, Rainha de Portugal, foi instalada,
na cidade do Rio de Janeiro, a Real Academia de Artilharia, Fortificação e
Desenho. Essa foi a primeira escola de engenharia das Américas e terceira do
mundo, sendo instalada na Casa do Trem de Artilharia, na Ponta do Calabouço,
onde atualmente funciona o Museu Histórico Nacional.
Tinha por objetivo formar oficiais
das Armas e Engenheiros para o Brasil Colônia. Os cursos de Infantaria e de
Cavalaria tinham a duração de três anos, o da Artilharia, cinco anos. O curso
de Engenharia durava seis anos, sendo que no último ano eram lecionadas as
cadeiras de Arquitetura Civil, Materiais de Construção, Caminhos e Calçadas,
Hidráulica, Pontes, Canais, Diques e Comportas.
A Real Academia tornou-se a base
para a implantação da Academia Real Militar, criada em 23 de abril de 1811, por
ordem de D. João VI. A Academia Real Militar (1811) mudou de nome quatro vezes:
Imperial Academia Militar, em 1822; Academia Militar da Corte, em 1832, Escola
Militar, em 1840 e Escola Central, a partir de 1858. Ali se formavam não apenas
Oficiais do Exército, mas, principalmente engenheiros, militares ou civis, pois
a Escola Central era a nossa única escola de Engenharia existente no Brasil.
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